Quando o tempo se demonstra em nossas veias, quando a gente se percebe que ele faz já parte de nossas entranhas a muito tempo, e isso nos faz perceber que a jovialidade já se faz tempo passada, assim como a jurássica fase infantil e de adolescência, passamos a perceber que temos todas as vontades, todos os sonhos, todos os desejos que tínhamos anteriormente, e agora com maior intensidade. Essa sensação nos deixa clara a idéia de que estamos novos, prontos para receber o que não tivemos ou o que esperávamos, que a nossa máquina está a 1000 por hora, caliente, receptiva, lubrificada e aquecida. Essa máquina que é nosso cérebro, nosso coração, nosso figueiredo e tudo aquilo que compõem o contexto da vida, desde a imperceptível partícula divisora de nossas células, que também vive, como nós, que cresce como nós, se alimenta e que em algum momento terá um fim. Essa palavra é muito curta, mas significa muito e muitas coisas grandes em si mesma. Tudo é um fim, mas em todos os fins sempre há um começo, não importa qual seja ele. Espero que o fim deste texto seja o início de algo para mim, de uma outra introspecção de mim mesmo e do mundo que me cerca, e o entendimento claro de tudo aquilo que sempre me neguei a ver que é viver cada segundo como se ele fosse o primeiro, o rompante, o start, o início, o ser e o existir. Agradeço a ti vida, e a ti neurônio que ora se vai, mas que deixou nesse micronésimo de segundo a sensação de que tudo é bom, segue bom e para mim tudo vai ser bom e correr bem. Estou em paz neste momento. Obrigado Universo e continue planejando pelo bem de meu futuro e de todos aqueles que me cercam.
Y.M.!!! Abs.
4 comentários:
Encontrei-o no blog do meu amigo Noslen...Amigos dos meus amigos, são meus amigos também!
Chego devagarinho e leio de si o que nos oferta, as suas manifestações, questionando a vida, não apenas vivendo ao sabor das coincidências...que também as há...
Muito interessante este último post.Estou com você. É de ler e reler.
Abraço de peito aberto
BIA
Ah... como queria ouvir de sua voz estas palavras, sentados numa pedra na cachoeira do mergulho em B.B. e depois de tudo sua risada ecoando no vale, se misturando com o borbulhar da cachoeira...passa uma gelada ai...spletsss( barulhinho de abrir uma latinha)...
Abração
ns
Como disse bem o Noslem, quem sabe em algum momento em qualquer lugar em qualquer pedra, repitas estas tão intensas palavras, com a profundidade da alma.
abraços.
Desbururu, vamos, vamos o blog não pode parar.
abraços.
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